CTUR conquista medalhas de ouro na 82ª e 83ª Jornada de Foguetes, em Barra do Piraí-RJ

Por Luan Cezário.


O Colégio Técnico da UFRRJ (CTUR) participou, em dezembro, de duas edições consecutivas da Jornada de Foguetes, evento científico-educacional de abrangência nacional vinculado à OBA/OBAFOG. A Jornada reúne equipes convidadas — as melhores de cada escola — para apresentação de projetos, lançamentos oficiais de foguetes e participação em atividades formativas, com avaliação de desempenho e premiação.

82ª Jornada de Foguetes (nível de propelente sólido)

Entre os dias 1º e 4 de dezembro, ocorreu a 82ª Jornada de Foguetes, realizada no Hotel Fazenda Ribeirão, em Barra do Piraí (RJ), local oficial do evento. O CTUR foi representado pelas estudantes Mirella, Caroline e Maria Luzia, da turma 31, acompanhadas pela servidora Lis Dutra, competindo no nível de foguete com propelente sólido (modelo 5). Após um excelente desempenho, a equipe conquistou a medalha de ouro na categoria.

Caroline, Maria Luzia e Mirella posam com um foguete. Foto: Reprodução

83ª Jornada de Foguetes (nível de foguete de dois estágios/multiestágios)

Na semana seguinte, entre os dias 8 e 11 de dezembro, o colégio participou da 83ª edição da Jornada, desta vez em um nível mais avançado, com foguetes multiestágios (modelo 6/dois estágios). O evento também ocorreu em Barra do Piraí (RJ). A equipe formada por Raíssa, Marcelle e João Pedro, da turma 36, acompanhada pelo professor Gleydson Bianquini, também teve destaque, conquistando medalha de ouro em sua modalidade.

Professor Gleydson posa na entrada do CTUR com os estudantes João Pedro, Raíssa e Marcelle. Foto: Reprodução

Origem e desenvolvimento do projeto de foguetes no CTUR

O projeto de foguetes teve início em 2019, idealizado pelo professor doutor em Física Sebastião Tadeu, junto aos alunos do Programa de Residência Pedagógica, com o objetivo de apoiar as aulas de Física.

“Começamos o projeto em 2019. Na época era só eu, mas, com o tempo, foram agregando mais professores. Hoje temos o Rodrigo, o Rômulo. O pessoal de Ciências da Natureza também está envolvido; a Alice chegou agora e tem contribuído muito na parte pedagógica, com várias ideias. Já passaram também o Ronaldo, o Gleydson, a equipe Petinatti, o Juliano”, explicou Tadeu.

O docente destaca que o projeto está sempre aberto à participação de novos professores. Atualmente, funciona como atividade extracurricular e integra os projetos de extensão do CTUR, envolvendo as disciplinas de Física, Química e Matemática.

O projeto é coordenado pelo professor Sebastião Tadeu e contou, neste ano, com a parceria dos servidores Lis Dutra, Rodrigo Rossini e Gleydson Bianquini na orientação dos estudantes durante três Jornadas de Foguetes, em diferentes níveis, nas quais o CTUR conquistou o troféu de campeão em todas as participações. Além disso, diversos servidores — docentes e técnicos-administrativos — contribuíram em etapas como orientação, organização, apoio logístico e acompanhamento das equipes.

Objetivo do projeto

O projeto de foguetes tem como principal objetivo o ensino de novos conceitos, permitindo que os estudantes aprendam e desenvolvam habilidades sem a pressão de provas e avaliações típicas da sala de aula.

Segundo o professor Sebastião Tadeu, os alunos demonstram maior absorção dos conteúdos ao vivenciar na prática aquilo que é ensinado. “Física, que tende a parecer algo complicado, no dia a dia do projeto se torna mais leve. Eles aprendem, por exemplo, qual é o ângulo ideal para lançar o foguete. Na aula, eu teria que demonstrar que o melhor ângulo é 45 graus com várias fórmulas, mas no projeto eles chegam a essa conclusão pela tentativa e erro. Vão assimilando vários conceitos de forma tranquila e quase sem perceber.”

O professor também destaca que os estudantes desenvolvem competências que vão além da Física. “Eles aprendem coisas que extrapolam o que pretendíamos ensinar. O desenvolvimento deles é muito grande, em diversas áreas, como venho observando ao longo dos anos.”

Entre os avanços percebidos, estão a autonomia e a capacidade dos alunos de estabelecer parcerias. “Além do conhecimento, eles evoluíram muito na busca por recursos e apoios. Cresceram bastante no desenvolvimento geral do projeto, conquistando independência e construindo parcerias externas para o colégio”, afirmou.

Organização interna no CTUR

A participação do CTUR nas Jornadas é resultado de um trabalho contínuo dentro da instituição, que envolve a organização de etapas internas, a formação das equipes, a preparação técnica dos estudantes e toda a articulação institucional necessária para viabilizar as participações externas.


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